A vez da várzea

Olá pessoal!

Hoje publicaremos uma entrevista realizada pelo site Universo IPA com o professor Amilco Pereira Neto, que organizou o primeiro campeonato de futebol de várzea de Porto Alegre.

Bom proveito e boas jogadas!

Há 18 anos a prefeitura de Porto Alegre passou a investir no futebol de várzea, o que movimentou ainda mais os campinhos da cidade. O Futebol amador é visto como uma forma de se encontrar bons jogadores. É o caso de Leandro Damião, atacante do Internacional, que há cerca de três anos, jogava na várzea do interior de São Paulo e hoje é um dos maiores atacantes do nosso país.

O professor Amilco Pereira Neto organizou o primeiro campeonato de várzea da Capital e hoje é gerente de Futebol da Secretária de Esportes da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Em entrevista, nos conta como funciona o futebol amador no município.

Universo IPA - Como era o futebol amador em Porto Alegre, antes do campeonato organizado pela prefeitura?Amilco Pereira Neto - Quando eu entrei na Prefeitura, em 1993, existiam varias ligas em volta dos "campinhos", por toda a cidade, sendo que eram todos independentes. Como não tinha nenhuma forma de se definir como seriam novas ligas, pegamos as regiões do Orçamento Participativo e começamos a dividir e a formar ligas regionais. Além disso, dividimos em duas categorias: a veterano, acima de 35 anos, e a livre, a partir de 16 anos completos. E, assim, montamos o primeiro campeonato amador organizado pela Prefeitura.

Universo IPA - Qual é o número estimado de jogadores?Amilco - Hoje há cerca de 20 mil jogadores em Porto Alegre, sem contar os que moram em cidades da região metropolitana e também jogam aqui.

Universo IPA - Qual era o modelo desse campeonato?Amilco - Ficou acordado com os presidentes das ligas que o campeonato seria divido em duas partes. A primeira, a chamada fase regional, aconteceria de março a agosto, sendo que o campeão e o vice participariam da fase municipal que seria de agosto até dezembro.

Universo IPA - Como funcionam as ligas?Amilco - Essas ligas têm o seu regimento interno, de modo que a única regra que a Prefeitura determina é que cada uma delas tenha no mínimo seis times participando, para que houvesse um verdadeiro campeonato. No mais é tudo com eles, a arbitragem, as súmulas dos jogos, as inscrições, as comissões disciplinares e o sistema de disputa.

Universo IPA - E a Arbitragem, como se organiza?Amilco - A arbitragem se organiza de maneira própria. Durante as ligas, elas escolhem e pagam os juízes, e durante a fase sob responsabilidade do município, nós da prefeitura pagamos. Todo ano temos uma verba, de cerca de R$ 93 mil, destinada especificamente para esse aspecto. Outro ponto que a prefeitura ajuda é com palestras e cursos de formação para quem quiser ser arbitro de futebol.

Universo IPA - Existe algum tipo de Premiação?Amilco - A premiação é sempre uma viagem patrocinada pela Prefeitura. Teve anos que até fomos para o exterior, como Argentina e Uruguai; em outros, jogamos contra campeões estaduais, como São Paulo, Santa Catarina e Paraná.

Universo IPA - O futebol feminino possui algum espaço na cidade?Amilco - Sim, possui, mas infelizmente é muito pequeno. O campeonato estadual mal consegue colocar 20 times, e o municipal tem apenas quatro, ou seja, falta muito ainda para que as nossas meninas tenham maior espaço.

Universo IPA - Existe violência nos campos de futebol amador?Amilco - Isso é muito complicado, nós da prefeitura não temos como cuidar de todos os campos da cidade, e vale lembrar que normalmente a violência está ligada à bebida, que nesses lugares rende um bom dinheiro. O máximo que podemos fazer é conscientizar para que se beba menos, porém, não é nada fácil!

Várzea - O futebol amador

E aí peladeiros, tudo tranquilo?

Hoje vamos compartilhar mais um vídeo que mostra algumas histórias curiosas do futebol de várzea. Abraços a todos!

A sobrevivência do futebol amador

E aí peladeiros, tudo tranquilo?

Hoje vamos compartilhar com vocês um documentário muito legal chamado 'A Sobrevivência do Futebol Amador'.
No documentário é mostrado como o futebol mantém vivas suas raízes em comunidades carentes e favelas de Belo Horizonte. Mesmo numa metrópole totalmente urbanizada, alguns campos de terra ainda resistem e mexem com o imaginário de quem vive às margens da sociedade.

Aula com Riquelme

Essa semana os peladeiros terão uma aula de cobranças de faltas, com Juan Román Riquelme, argentino jogador do Boca Juniors.
O vídeo é em espanhol, com legendas em inglês, mas usa a linguagem universal, que é a do próprio futebol, ficando clara para os peladeiros de todo o mundo, as lições desse grande mestre do futebol mundial.

Vídeo Aula (Riquelme):

Soul Peladeiro em parceria com o blog 'A Pelada Como Ela É'

 Em pouco mais de dois meses de fundação, o Soul Peladeiro acaba de firmar parceria com o blog do grupo 'O Globo', A Pelada Como Ela É, do jornalista Sérgio Pugliese. 
Sérgio durante 15 anos chefiou as redacões de JB, O Dia e O Globo, e agora entre outras funções é administrador do blog.
Para o Soul Peladeiro essa parceria só vem acrescentar, pela grande visiblidade que o blog 'A Pelada Como Ela É' possui. 

Nesse caso, nós do Soul Peladeiro, indicamos o blog no link http://oglobo.globo.com/blogs/pelada/ para nossos seguidores.

Peladeiros pelo Mundo!

Com o objetivo de conhecer mais sobre os peladeiros mundo a fora, iniciamos o 'Peladeiros pelo Mundo', entrevistando o africano Iddriss Nuhu. Nos parágrafos abaixo vamos conhecer um pouco mais sobre o atleta e a forma de como ele pratica o esporte que amamos, o Futebol!

Iddriss Nuhu , 18 anos, é comparado por seus  amigos de futebol com o meio campista ganês, Quincy Owusu Abeyie,  que joga no Málaga FC, time espanhol. A comparação é feita devido ao seu desempenho em campo ser parecido com o do ganês.
Atualmente Nuhu joga na equipe Ebony FC, que atua na segunda divisão africana. Nas horas vagas reúne os amigos para jogar o "futibolzinho" no parque de esportes da escola. A pelada é "pegada", onze contra onze, com alguns reservas, e dura 1 hora e 30 minutos, conclui Nuhu.

Após a correria, os amigos se reúnem para beber saquinhos de água que são chamados localmente de Insu. 

Entre os times, Nuhu admira o futebol do Real Madrid, mas é torcedor do Kumsasi King Faisal.

Dos campos de pelada aos grandes estádios brasileiros

Olá, peladeiros!!
Hoje vamos contar uma história muito bacana e curiosa. É sobre o IAPE Futebol Clube, equipe do estado do Maranhão que surgiu através de um time de peladas e, acreditem, em 2011 disputa pela primeira vez na história a Copa do Brasil, segunda principal competição do futebol brasileiro.
Além de manter um projeto social com 25 escolinhas de futebol, Isaías Pereirinha, ex Secretário de Esportes da capital maranhense, criou uma equipe amadora chamada “Amigos de Pereirinha”. Como o próprio nome dizia, um time de amigos que disputava torneios locais, apenas por diversão.
O tempo passou e Pereirinha se tornou vereador e Presidente da Câmara de Vereadores de São Luís. Em 2005, tudo começou a mudar. Quem conta melhor essa história é o próprio Pereirinha:
“Quando venci as eleições, transformei o time no “Instituto Amigos do Pereirinha”, um importante projeto social que atendia a cerca de 1500 crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos, e comecei a procurar convênios com empresas da cidade. Porém, devido ao nome de “Pereirinha”, num primeiro momento não encontrei parceiros. Para conseguir os recursos necessários, em 2008 fui obrigado a mudar a razão social do clube, mas mantendo a mesma sigla, que hoje significa “Instituto de Administração de Projetos Educacionais”.
O presidente-fundador explica melhor como se deu a transformação do Instituto em clube de futebol. Fala, Pereirinha!!
“Houve uma desavença política e eu me aborreci. Acabei criando, dentro do Instituto, um clube de futebol, que iniciou suas atividades em 2008. Nesse mesmo ano, profissionalizei a equipe e fomos disputar a Segunda Divisão de Futebol do Maranhão. Fomos campeões com um time que mesclava jogadores preteridos por clubes como Moto Clube, Sampaio Correia e Maranhão”.




IAPE tenta ser a nova sensação do futebol brasileiro.
Hoje, a estrutura do IAPE é uma das melhores do estado do Maranhão. O time é modesto, mas o trabalho é muito organizado e bem planejado. No total, a equipe conta com 32 jogadores no plantel, incluindo dois novos reforços: o atacante Roni, ex XV de Piracicaba, e o meia esquerda Bruno Paiva, que veio do Internacional de Limeira. E Pereirinha afirma: "O IAPE não está para brincadeira!!". E emendou.
“Esperamos ser a zebra desse ano. Sabemos que o Atlético MG é um time fortíssimo, uma das melhores equipes do Brasil, sem dúvidas. Mas como a Copa do Brasil sempre reserva algumas surpresas, quem sabe não sejamos a desse ano”, sonha Pereirinha.
E talvez ele não esteja tão errado assim. Na partida de ida, disputada quarta-feira passada no Maranhão, o IAPE chegou a estar vencendo o gigante Galo Mineiro, mas sofreu a virada e perdeu por 3 a 2, resultado que não impede o jogo de volta. Amanhã, na Arena do Jacaré, IAPE e Galo medirão forças novamente. E, quem sabe, o sonho do peladeiro Pereirinha não vira realidade, e o ex time de peladas se torna a grande sensação do futebol brasileiro em 2011.
Por Ian Sena

Não é possível!!!!!

Todo  o peladeiro que se preze, um dia já falou ou ouviu algum colega de futibas gritar a frase, "Não é possível!".
Imagine a cena, o jogo está bastante dispustado, empatado,  o corpo não responde mais aos comandos do cérebro e o GOL vai sair em um detalhe!
A jogada começa, bola de pé em pé, o adversário está dominado, o GOL começa a "nascer", agora é o último passe, o goleiro já foi, as redes já aguardam o encontro com a bola, o atacante mata a bola com carinho, chuta e...Não é possível!!!!! Sim, sim, sim, É possível SIM! A bola foi pra fooooooraaaaaaaaa.

Cenas ficam registradas como tatuagem no sujeito. Coitado, faz parte!
Mas o engraçado que os profissionais também passam por este constrangimento. Segue abaixo o vídeo 'Incríveis Gols Perdidos'.  Portanto, quando você perder aquele GOL que até o saci com a perna engessada faria, calma, os profissionais também erram!

Curiosidades do mundo da bola

Sabe aquele ditado, "Eu não vi tudo nesta vida!" pois é, dá uma olhada neste vídeo.

Peladas pelo mundo

Nós do Soul Peladeiro adoramos o esporte futebol, e ficamos imaginando que assim como nós existem milhares, e porque não milhões, que amam e praticam este esporte.
Sabemos que no país do futebol uma pelada pode ser em um campo de areia, na calçada, no meio da rua, nos parques, enfim, em qualquer lugar onde possamos ter algo que role e duas goleiras (como chinelo, tijolos...).
E nos outros países? Como deve ser a pelada no Egito? China?
Algumas destas respostas estão no livro 'Futebol Sem Fronteiras', de Caio Vilela. 
O livro de fotografias mostra como uma partida pode ser improvisada em qualquer lugar, como por exemplo, na Muralha da China ou em um mosteiro budista em Mianma. 
Durante cinco anos, Vilela viajou pelos cinco continentes do planeta e registrou partidas de futebol nas ruas, nos campos ou em lugares tão inusitados quanto o campo base do Everest.


O resultado são imagens inusitadas: cambojanos batendo bola ao lado de "elefantes-táxis", meninos do Tibete jogando uma pelada literalmente sem roupa, um grupo de pescadores brincando nas areias de Fiji, crianças budistas disputando a redonda em Mianmar, e até vietnamitas exibindo com orgulho a camisa da seleção brasileira. 


Vale a pena conferir!

História do Futebol Sete Society

Conheça a história do Futebol 7, o esporte mais praticado no Brasil.

A história desse esporte vem de 1950, quando no Rio de Janeiro, praticava-se o futebol de amigos nos quintais dos casaroes da Tijuca. As regras eram adaptadas do futebol, mas sem impedimento, com cobranças de faltas diretas de seu próprio campo como acontece ainda hoje. Havia somente uma área e suas medidas eram dentro dos padrões da época.
O termo CAFÉ SOCIETY era uma expressão muito usada, e o comentarista Ruy Porto fez elogios quando soube de uma partida com altas personalidades da sociedade carioca, quando se referiu ao evento como um clássico "Futebol Society" . O comentário chamou a atenção de todos, e desde então o esporte passou a ser chamado assim.

Um outro estado, o Rio Grande do Sul, iniciou o movimento do chamado Futebol Sete, nome dado pelos gaúchos ao Futebol Society. Pois existiam dúvidas quanto a sua real origem, alguns diziam que ele se chamava Futebol Suíço e que nascera na cidade de Santana do livramento, divisa com o Uruguai, em 1965, indo para Santa Maria e depois para Porto Alegre.

O movimento do Futebol Society em São Paulo, capital, deu-se por volta de 1985, com o fim dos campos de várzea devido a grande expansao demográfica. Entao foram criados os de grama natural em mansões do Morumbi, onde executivos encontravam-se para bater sua bola e terminar com o famoso churrasco.


A chegada da grama sintética foi um sucesso total, pois em pouco mais de 2 anos alcançamos mais de mil campos no Brasil. Sendo o primeiro instalado em São Paulo no Jardim Aeroporto, com grama importada da Holanda. Que se chamava Krake Sorriso Escola de Futebol.
O Futebol Society  foi praticado por Cafu, Jorginho, Denílson, Careca, Dunga e tantos outros, e, que é hoje sem dúvida, um dos mais praticados no País com 9 milhoes de participantes, em 4.000 campos, nas 24 Federaçoes Estaduais, 150 Ligas Municipais e na Liga Nacional.
Acredita-se enfim, que tudo começou no Rio de Janeiro, passou por uma fase importante no Rio Grande do Sul, e terminou com sua total estabilização e organização, até hoje, em São Paulo.  A Confederação Brasileira, organizou e continua trabalhando em vários campeonatos nacionais e internacionais, massificando totalmente este esporte no Brasil, que sabe-se que através de estudos realizados por especialistas, é um esporte de meio natural de preservar a saúde física e psicológica, além de despertar o companheirismo entre seus praticantes.

SOUL PELADEIRO

O Soul Peladeiro, em português, Alma de Peladeiro, foi criado para ser um espaço para todos os peladeiros do mundo.

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É isso aí, SOUL PELADEIRO!!!